Como vimos na edição anterior, os adoçantes são divididos em adoçantes naturais, alcoóis de açúcar e adoçantes artificiais. Hoje vamos falar sobre os adoçantes industrializados ou artificiais.
Os adoçantes artificiais, também chamados de edulcorantes, são substâncias com capacidade adoçante superior as sacaroses (açúcar convencional) que conferem sabor doce com menor número de calo-rias por grama, e são cada vez mais utilizados e comercializados em todo o mundo. Em geral, não são absorvidos pelo organismo.
Embora os adoçantes artificiais sejam muito utilizados, a maioria dos consumidores não está atento ao fato de se tratar de um produto químico, que deve ser utilizado com moderação e com algumas restrições. Dentre os principais usuários encontram-se as gestantes e mulheres de todas as idades que se submetem a dietas restritivas de açúcar com uso de adoçantes por longos e sucessivos períodos.
Apesar de não haver disponíveis, estudos suficientes acerca de seus efeitos sobre a gestante e o feto, o uso do Aspartame, do Ciclamato de Sódio e da Sacarina Sódica deve ser evitado, pelo seu potencial carcinogênico em experiências com animais.
Na tabela abaixo podemos observar quais os tipos de adoçantes artificiais, as principais diferenças e suas contra-indicações.

Todo adoçante tem um limite de ingestão diária, recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que deve ser respeitado devido a possíveis efeitos colaterais à saúde, tais como: dor de cabeça, mal estar, perda de humor e diarréia
Quando for comprar adoçantes, certifique-se de dar uma olhada nos ingredientes na embalagem e prefira aqueles mais puros, bem como as contra-indicações para determinadas doenças.
Fontes: Oliveira, D.N., de Menezes, M. & Catharino, R.R. Thermal degradation of sucralose: a combination of analytical methods to determine stability and chlorinated byproducts. Sci. Rep. 5, 9598; DOI:10.1038/ srep09598 (2015). Wang, Q.P., Simpson, S.J., et al. Chronic Sucralose or L-Glucose Ingestion Does Not Suppress Food Intake. DOI:https://doi.org/10.1016/j.cmet.2017.07.002
Fonte: http://avpgraficaejornal.com.br/layout/index.php/2018/08/17/adocantes-qual-e-a-diferenca-parte-2/